Capítulo 1

Filipa

A melhor coisa de fazer 19 anos é que finalmente eu, Filipa Ferguson, estaria alcançando independência. Era o fim da obediência às ordens sem sentido do meu pai e do meu irmão mais velho, dois sanguessugas da herança da minha avó. Finalmente, eu teria acesso à minha parte também.

Acho que ela, a renomada Lady Bessie, acreditava que eles iriam me roubar, ela sempre desconfiou do marido da filha e do neto mais velho, tanto que ela nem disfarçava a carranca quando eles estavam por perto. Por isso ela colocou no testamento uma mesada anual generosa para mim, única neta mulher, e também uma boa soma para quando eu fizesse dezenove anos ou me casasse, o que viesse antes.

Eu podia ter zero pretendentes, mas tinha muitos planos para a minha parte, eles que tentassem me parar!

Minha estratégia era viver do meu talento com as palavras, talvez começasse uma revista feminina que explicasse as coisas do mundo, que tivesse moda e entrevistas, dicas de relacionamentos, roteiros de viagens seguras para mulheres fazerem sozinhas. Contrataria só mulheres, elas trabalhariam por gosto, fariam o que quisessem, ninguém daria ordem a elas! O poder seria feminino, elas controlariam o que homens podiam ou não ter nas mãos se comprassem a revista.

Pena que minha avó morreu antes de me ver revolucionando a vida da mulher moderna da década de 1820! Eu, sua única netinha, já tinha uma reportagem publicada no jornal Diário de Londres, e meu editor até encomendou mais!

Claro, eu não pude assumir a autoria do artigo denunciando o esquema de encontros secretos que culminou no casamento forçado do velho Conde Rymple com uma mocinha trinta anos mais jovem. Usei um codinome: F Gus.

Na festa de aniversário que minha mãe organizou para mim, usei os corredores de criados tanto quanto pude. Ser o centro das atenções era muito inquietante, eu achava. Preferia ficar nas sombras. Por esta mania que minha mãe abominava, consegui ouvir alguns amigos do meu irmão rindo e comentando sobre o  “desgraçado F Gus”. Parei na hora e me escondi atrás de uma cortina que dividia o jardim de inverno da sala masculina reservada para homens fumarem em dia de festa.

— Cuidado, Jim, não fique de olho nas debutantes ou acabará nas páginas do Diário!

— Imagine ser forçado a casar por escândalo!

— Alguém já descobriu quem é esse bastardo?

— Achei que fosse da sua família, ele é F. Gus, vocês são Ferguson…

— Que absurdo! Não temos traidores no Baronato de Ferguson! — Meu irmão palerma engasgou na fumaça do charuto.

E então o maravilhoso Duque de Wolfson abriu a boca.

 — Se fosse o caso, Ferguson saberia.  

— Claro! — meu irmão respondeu. Ele morria de medo do Duque que estava sempre de cara fechada.

— Se ele não sabe, isso só prova que é um tolo — o Duque disse e todos riram. — Se ele sabe e não conta, então não merece nossa confiança.

— O que é isso, Wolfson?! — meu irmão reclamou com voz de desespero. — Que segredo eu já deixei escapar? Sou um túmulo!

E foi aí que tudo ficou mais interessante. Quanto mais meu irmão sanguessuga se humilhava, mais o Duque insinuava que ele “não era digno”. Eu bem sabia que ele não prestava para nada, que era um tolo sem ambição e sem talento. Fred se arrastou na universidade, eu tive que fazer vários resumos de livros para ele. Certo afirmar que  me foram muito úteis, era conhecimento que mulheres como eu não poderiam ter, e que usei para compor a famosa reportagem que o editor do jornal decidiu fazer uma série dividida em seis partes de tanto que gostou.

Infelizmente, perdi o final da conversa porque ouvi me chamarem para a hora do bolo e, com isso, tive que sair do meu esconderijo onde ouvia a conversa dos homens.

Tudo foi planejado para realçar meu lindo vestido de seda lilás com babados cor de chá no busto. Os candelabros foram movidos para me iluminar por trás quando estivesse perto da mesa de bolo, a sombra ia fazer minha silhueta ressaltar pelas camadas de anágua de cambraia finíssima. Mamãe estava determinada a me casar naquela temporada e o máximo que eu podia esperar era que ela me arrumasse um marido decente. Se dependesse das vontades do meu pai mandão e dos conselhos do meu irmão bobalhão, eu estaria perdida para a eternidade. Por isso minha herança era importante: eu poderia sair de casa, inventar um colégio interno ou coisa assim e viver antes de ter que me casar.

E, enfim, quando eu pude fazer desejos de aniversário, pedi duas coisas: fazer outra reportagem avassaladora para merecer uma coluna mensal no jornal e o Duque de Wolfson.

Aquele homem mexia comigo. Era calado, tinha cara de mau e o mais sedutor para mim: ele implicava com meu irmão.

Achei que era verdade a tal magia dos pedidos de aniversário porque assim que saí de perto da mesa para dar espaço para o mordomo cortar o bolo para os garçons servirem, eu tropecei nas cortinas da sala de jantar e tive que fingir uma corridinha para não cair na frente dos convidados – seria uma vergonha sem tamanho!

Pois então, essa corridinha me levou para o corredor dos criados e ali eu vi o Duque de Wolfson em um abraço apertado com uma das amigas da minha mãe. Eles não enganariam ninguém que os visse ali, era coisa íntima demais para ser cordial. Ela era alta e bonita, ruiva, estava puxando o decote para baixo e mostrando parte do busto para o pobre Duque que sacudia a cabeça sem esboçar nenhuma reação no rosto.

— Venha Wolfson, sei que você me quer.

— Não aqui e não agora. Quem sabe mais tarde.

— Mas você só promete. Nunca mais me chamou.

— Ando ocupado.

— Mas, Wolfson…

— Seu marido pode aparecer a qualquer momento.

— Que se dane!

Dava até vergonha da mulher insistente a quem o lindo Duque negava um toque sequer. De onde eu estava, achei que os seios dela estavam completamente para fora, mas ele não indicava gostar do que via.

Se aquele homem tivesse inclinações tortas, seria um desperdício para o mundo. E para meu pedido de aniversário. Torci para o problema ser ela.

O certo seria dar as costas e ir embora, mas fiquei muito curiosa. Meu corpo até reagiu de maneira diferente, fiquei incomodada de alguma forma.

— Me recuso a ter que matar seu marido em um duelo, Mae. Se ele te vir aqui comigo desta forma, vai querer me desafiar e eu vou ter que me defender. Não vou errar e você será viúva. Vá embora.

Ela riu. — Tão convencido… basta não aceitar o duelo, querido.

— Me deixe em paz.

Ele mandou, mas a mulher continuou em cima dele. O que ela queria? Colocar um homem tão bonito em perigo? Eu tinha que defender o Duque de Wolfson!

— Só vou se você me prometer que…

— Oh, oh! — eu disse alto como se estivesse saindo sem equilíbrio do meu esconderijo. Bati na parede oposta como uma desajeitada. — Ai, nossa, quase caí na minha própria casa.

O Duque de Wolfson aproveitou a deixa imediatamente. Saiu de trás da mulher e me segurou pelos cotovelos. — Está bem, Lady Filipa?

— Sim, Milorde. Sinto muito por incomodar. Espero não estar interrompendo nada.

— De forma alguma.

— Ah, a menina Filipa — a amiga da minha mãe disse de costas para mim. Quando ela se virou, já estava com o vestido arrumado. — Parabéns de novo, menina!

— Obrigada, Lady Jones.

— Você não viu nada aqui, Filipa — ela foi incisiva. Eu só pisquei sem responder. — Está muito escuro.

— Sim, está.

Ela balançou a cabeça uma vez e saiu sem falar mais nada, nem para mim nem para o Duque.

Ele esperou para me soltar e eu fiz de conta que, na verdade, era eu quem ele queria encontrar naquele escurinho. Arfei, virei a cabeça para cima e entreabri os lábios. Quase ouvi o Duque dizer:

— Estive esperando por você, Filipa, minha querida, por que demorou tanto?

Ele abaixaria a boca até achar a minha, e me daria o primeiro beijo da minha vida com força, uma carícia faminta e infinita. Nossos lábios iriam ficar juntos para sempre e sempre, até quando ele enfiasse a mão dentro do meu vestido…

O Duque me soltou e minha fantasia acabou. Abri os olhos assustada e reparei que estávamos sozinhos e ele prendia uma ameaça de sorriso na boca. Olhava-me fixamente como se nunca antes tivesse tido noção de que eu existia. Bebi aquele olhar como se fosse água em dia de verão, não desviei os olhos, mal pisquei, aproveitei o contato o tanto que ele me deu e por um tempo, muito tempo, fomos só eu e ele no mundo.

Ele ficou sério, eu fiquei ofegante e ficamos os dois com olhos nos olhos.

Por fim, ele sacudiu a cabeça e quebrou nossa ligação. Fechou as pálpebras com força e esticou o quase sorriso.

Achei que foi agradecimento e corei. Queria que fosse gulodice.

— Te ajudei a se livrar da confusão, Vossa Graça?

— Perdão?

— Achei que estava encurralado pela amiga da minha mãe. Por isso resolvi aparecer, sabe, para ajudar…

O sorriso dele aumentou, mas era diferente… maldoso de alguma forma. Mexeu mais ainda comigo, me senti quente.

— Uma garota debutante achou que precisava me livrar de uma cilada — ele disse esticando o sorriso malicioso, os olhos movendo rápido pelo meu rosto e corpo. Tremi nas pernas. — Espera ganhar um “obrigado”? Ou quem sabe algo mais… relevante?

Faltou coragem em mim para pedir um pedaço daquela ducalidade toda. Fiquei calada como uma boba.

― Falhei em trazer um presente, milady.

— Sua presença já basta, milorde, trouxe prestígio à festa da minha mãe.

— Achei que a festa fosse sua. — Ele levantou uma sobrancelha.

— Minha mãe é a rainha da casa.

Ele balançou a cabeça.

— Agora que estou te devendo, o que deseja? Um jogo de canetas de pena? Um chapéu?

Eu sacudi a cabeça sorrindo, estava um pouco tonta por estar tão perto dele, especialmente depois de colar olhares daquela maneira. O homem era lindo e cheirava tão bem!…

— Que tal um bichinho?

Eu ri feito idiota.

— Isso lhe agrada, huh? Um coelhinho, que tal?

— Não precisa de nada, Vossa Graça. — Eu fiquei vermelha de constrangimento, parecia que ele queria agradar uma criança.

— Vou pensar em algo — ele sorriu de lado e saiu de perto porque era o certo. Um cavalheiro não podia ficar a sós com uma dama solteira.

Eu poderia dizer exatamente o que queria dele, mas seria muita audácia para mim. Queria compartilhar minha virgindade com aquele Duque, seria melhor que dar de graça para um velho qualquer que meu pai arrumasse para ser meu marido.

Eu e minha amiga Sally sempre conversávamos sobre isso, como poderíamos aturar a obrigação de casar com quem nossos pais decidissem.

Depois do bolo, antes que os convidados começassem a partir, eu e Sally fomos ao meu quarto para arrumar nossos vestidos e penteados longe da bagunça da sala de descanso feminino.

— Você teria coragem de se entregar a ele?

— Claro! — eu ri. — Ele é bem bonito, classudo.

— É bem grosseiro.

— Também notei, especialmente com meu irmão. Mas isso não quer dizer que na intimidade ele é assim. — Nem minha amiga, nem minha criada responderam. —  Não é?

— Eu não tenho como saber, nunca me deitei com ninguém — Sally respondeu com olhos arregalados e nós duas olhamos diretamente para a minha criada, que era bem jovem como nós duas, mas que tinha vivido mais.

— Milady quer saber a verdade?

— Sim! —  nós duas falamos juntas.

— Eles são iguaizinhos, tanto no quarto quanto na sala.

Eu e Sally mordemos o lábio inferior, nossos ombros caíram.

Acho que a criada ficou com pena de nós, porque ela se apressou a continuar. — Ouvi dizer que quando eles estão muito apaixonados, aí ficam diferentes. Mais melosos.

— Quem te contou?

— Uma amiga mais velha.

— Mas já aconteceu com você? — eu quis saber.

— Ainda não — ela deu de ombros.

Ficamos as três pensativas por um tempinho.

— Eu me deitaria com seu irmão… — Sally foi a primeira a voltar ao assunto.

— Que absurdo, Sally! Não fale isso!

— É verdade. — Ela soltou uma risadinha. — Ele é bonito como você. Sua família tem boa aparência e silhueta agradável.

— Obrigada. — Abaixei os olhos para não me ver no espelho nem encarar minha criada que arrumava meu cabelo. — Mas eu nunca deixaria você se ligar ao meu irmão, Sally, gosto muito de ti!

— Ah, Filipa, poderíamos ser irmãs.

Eu sacudi a cabeça.

— Prefiro continuar a ser sua amiga e te ver feliz. Tudo que meu irmão toca acaba estragado, ele aprendeu com nosso pai.

— Esta sua festa está ótima!

— Porque foi minha mãe quem fez sozinha. — Eu me virei e sorri para Sally. — Ela conseguiu convidar o Duque, e ele veio!

— Deve ter algum interesse por você…

— Imagina! — Rimos juntas daquela loucura, eu, minha amiga e a criada.

— Ainda não acredito que você teria coragem de deitar com ele.

— Pode até apostar se você quiser — desafiei.

— Filipa!

— Você ganha, sem dúvida. Não vejo maneira de me encontrar com ele nesses termos. — Sacudi os ombros.

— Ah, para isso basta você mostrar interesse a ele! Homens são todos iguais.

— Esse é diferente.

Minha amiga riu de como a criada gargalhou fazendo graça de mim.

Fiquei constrangida nas despedidas porque todos os amigos do meu irmão inútil vieram falar comigo ao mesmo tempo enquanto eu provava o bolo. Eu me senti uma gulosa comendo na frente de cavalheiros. Um após o outro fizeram o cumprimento dobrando a coluna, beijaram minha mão, desejaram feliz aniversário e alguns até pediram para me visitar outro dia.

Meu irmão respondeu por mim

 — Que coisa! Vai me dizer que se interessou na minha irmã desengonçada!

— Eu não sou desengonçada! — respondi ofendida.

— Sempre foi, desde que nasceu!

— Só porque eu quebrei um relógio cuco quando tinha dez anos e um espelho aos treze anos, não quer dizer que sempre serei desastrada! Melhorei muito.

— Agora mantemos você na coleira, é por isso!

A risadaria foi geral.

Aquela ofensa me fez trancar os dentes de raiva. Senti o rosto ficar quente, minha garganta fechou, prendi as mãos fechadas.

— Seu, seu…

— Tolo — o Duque respondeu por mim.

Eu perdi o ar.

— Você só mostra sua indignidade, Ferguson.

— Não, Wolfson, estou falando da minha irmã caçula…

— Está falando de uma mulher.

— Mas, mas… — meu irmão gaguejou. — Peço desculpas, Filipa. Falei uma bobeira.

O Duque sacudiu a cabeça em negativa indicando que a tentativa de acertar o erro não deu certo, dobrou a coluna em cumprimento a mim com uma cara de quem chupou limão e saiu.

Minhas amigas que estavam por perto da mesa logo se alvoroçaram.

— O Duque te defendeu!

— Você será Duquesa!

— Imagine isso, logo na sua segunda temporada de caçar marido.

Eu estava com a cabeça longe.

— Ele só mostrou como meu irmão é um asno. Acho que pouco se importa comigo.

— Que é isso, Filipa! Ele falou para te defender.

— Não sei… Esperem, já volto. — Coloquei meu prato de bolo na mesinha e fui saindo da sala.

— Ela vai atrás do Duque!

— Que safada, Filipa!

— Vou é tirar satisfação com o asno do meu irmão.

E era mesmo essa a minha intenção, eu queria saber o que o Duque mais que maravilhoso tinha contra ele. Admito que pensei em usar isso na minha próxima reportagem, seria boa vingança contra o pateta.

Mal cheguei ao hall, ouvi a voz do Duque.

— É final, Ferguson. As inscrições terminam nesta sexta. Sua participação na ilha depende do pagamento da tarifa e da indicação de algum participante antigo. Você não tem nenhum dos dois.

— Posso conseguir o dinheiro.

— Dez mil libras é bastante dinheiro para alguém sem bens, Ferguson.

— Eu sou herdeiro do Baronato, tenho renome. Com certeza vou conseguir um empréstimo.

— Você já pagou os últimos que pediu?

— Eu, não, tenho tempo…

— É uma pena, sei que ainda existem três vagas para a ilha, e esta será a última temporada do ano. Se você ficou sabendo, é porque tem boas conexões, não imagino como. Quem sabe acerta o rumo na vida e consegue ir ano que vem.

— Minha irmã! — o asno quase gritou. Eu senti um arrepio na espinha, o Duque juntou as sobrancelhas.

— O que tem lady Filipa?

— Hoje ela teve acesso à cota da herança dela, nem eu nem meu pai pudemos mexer antes porque minha avó travou no testamento. São vinte mil libras, eu posso pegar metade.

— Vai roubar da sua própria irmã?

— Pego emprestado, depois devolvo quando ela se casar. — Ele riu. — Se aparecer algum homem interessado naquela pateta desengonçada.

— Ferguson, Ferguson… — o Duque reclamou.

— Não precisa fingir que reparou nela, Wolfson.

— Fingimento de qualquer natureza me aborrece.

— Mas bem que gosta de fazer de conta…

O risinho do meu irmão acabou em um segundo na mesma hora que ouvi um bam! Era o barulho de alguém sendo empurrado contra a parede. Como o asno do meu irmão engasgou, imaginei que o Duque o tinha pegado pela garganta. Bem feito!

— Cuidado, Ferguson.

— Desculpe, Wolfson.

— Sexta é sua última chance. Vou estar no clube de cavalheiros às 14 horas. Apareça se tiver o dinheiro e te encaminharei ao registro.

— Sim, sim… Obrigado…

— E bico calado.

— Claro, claro…

Para mim, a festa acabou ali. Eu precisava saber da ilha, do segredo do Duque e mais ainda, precisava proteger meu dinheiro!

O Duque que me salvou

Virgine Coks

327 Páginas

Recomendado para maiores de 18 anos

Lady Filipa Ferguson tem algo que nenhuma lady deveria ter: uma carreira jornalística.
Em busca de uma reportagem exclusiva para entregar ao seu editor, seu caminho cruza com o do sempre taciturno, Duque de Wolfson, por quem ela nutre uma paixão incontrolável. O destino resolve ajudar Filipa e coloca em suas mãos informações privilegiadas sobre uma ilha onde todos os prazeres são permitidos, sem limites.
Ela passa investigar o belo Duque de Wolfson, encontrando pistas surpreendentes, visitando endereços inimagináveis para uma moça solteira e acaba por descobrir muito mais do que imaginou. Essa ilha é um lugar proibido, reservado e tentador demais para seu coração.
Precisando decidir entre a segurança e a aventura, Filipa é empurrada para os braços do Duque sem nem perguntar se ele está preparado para ter sua companhia por uma semana inteira.
Ela está prestes a ter seus dois desejos mais íntimos prontos para se realizarem, entrelaçados e deliciosos. Resta saber se o coração do Duque de Wolfson irá se unir ao dela ou se conseguirão resistir à atração animal que os queimava mais quentes a cada momento.

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